Narrador
Eram 6 horas, Justin guardando suas coisas preciosas longe de quem queira roubar. Alice estava se arrumando, assim como Tracy (a vadia da escola) que passava mais uma camada de rímel. Já Peter, lia mais um capítulo de seu de seu livro favorito. Todos que foram convidados estavam animados para aquilo, menos o próprio anfitrião que se preocupava com seus próprios negócios.
Mas em outro lado do mundo, uma mulher muito rica e praticamente uma dondoca, estava aos berros com seu advogado, exigindo pela milésima vez ver a garota que tinha a certeza ser sua sobrinha. Mal imaginava o que acontecera com ela, na verdade. Faria qualquer coisa, para ter uma herdeira, alguém para deixar tudo que tem, e passaria por cima de tudo e de todos, para fazer dela a mulher perfeita.
— Eu quero ela! AGORA! — ela gritava se escabelando na frente do seu advogado e de muitos outros membros de uma agência de procurados.
— Minha senhora, temos que localizá-la primeiro, não sabemos onde ela está e muito menos como ela se parece hoje em dia. — disse o pobre homem tentando acalmar sua cliente e se controlando para não explodir como ela.
— Mas eu tenho uma foto dela, vocês não são bons? Então achem ela logo, eu vou dar um mês, se não acharem, estão todos demitidos e irei achá-la por mim mesma! — a moça saiu soltando fogo pelas ventas, e bateu a porta atrás de si com tanta força que podiam jurar que o chão tremeu.
Já com Alice, tudo estava perfeito. Deu o último toque no seu cabelo agora ondulado, arrumou sua maquiagem preta e ajeitou sua roupa (clique). Ela estava incrível, e ela não é a única que vai achar isso.
Alice Garcia's POV
Coloquei meu celular no bolso e saí, dando tchau para Bob, que estava com Christina cozinhando algo. O vento gelado da noite atingiu meu rosto, fui caminhando mesmo, era perto. Logo já estava ouvindo as pessoas, a música e o som de que eu iria me divertir muito essa noite. Eu não conhecia ninguém além de Justin naquela festa, por isso, fui direto para a cozinha, procurar uma bebida.
Achei algo que parecia cerveja, engoli de uma vez só, sentindo o gosto forte do álcool queimar minha garganta de uma forma prazerosa. Fui caminhando e vendo faces conhecidas, muitos eram do colégio, outros já eram mal-encarados ou soltos demais. Tinha uma banda tocando, eu estava balançando ao som da música, quando avistei Justin. Ele estava longe demais para dar um oi, mas pude ver ele indo em direção aos fundos da casa. Eu pensei em segui-lo, mas o que ele estava fazendo lá provavelmente não era algo que eu queira ver.
Continuei tomando aquilo que encontrei na cozinha, enquanto dançava junto de gente que eu nunca vi na minha vida. Tenho de aproveitar essa nova vida enquanto ela dure, não digo que estou feliz, mas há tempos não me divirto como estou me divertindo ultimamente. Quem diria que eu finalmente iria encontrar uma família que não implica comigo?
A música tocava, e todos a minha volta pareciam estar alucinados, e eu estava começando a me sentir um pouco tonta, olhava para os lados e via os rostos embaçarem. Cores e formas surgiam do nada, era como se estivessem sacudindo o mundo e eu estivesse dentro. Podia sentir o ar carregado a minha volta. Até que ouvi um barulho alto, ninguém parecia ter notado, apenas eu. Resolvi ir até onde Justin tinha ido, a cada passo meus batimentos aumentavam, eu tinha a pior sensação do mundo.
E esta parece ser a pior noite da minha vida, porque o que eu vi a seguir fez meu coração parar, meus olhos se arregalarem e minha boca se abrir junto com o grito agudo que escapou da minha garganta, apenas o vi olhar para mim e saí correndo dali. Logo em seguida o som da sirene da polícia se aproximava e eu corri como se minha vida dependesse disso, e talvez dependesse. Eu cheguei a minha casa e tudo estava escuro, trêmula consegui abrir a porta e corri apressada para o meu quarto. Me tranquei lá e tentei esquecer o que eu vi.
Mas acho que vai ser impossível. Acabei sendo vencida pelo cansaço, e caí no sono com roupa e tudo.
Achei algo que parecia cerveja, engoli de uma vez só, sentindo o gosto forte do álcool queimar minha garganta de uma forma prazerosa. Fui caminhando e vendo faces conhecidas, muitos eram do colégio, outros já eram mal-encarados ou soltos demais. Tinha uma banda tocando, eu estava balançando ao som da música, quando avistei Justin. Ele estava longe demais para dar um oi, mas pude ver ele indo em direção aos fundos da casa. Eu pensei em segui-lo, mas o que ele estava fazendo lá provavelmente não era algo que eu queira ver.
Continuei tomando aquilo que encontrei na cozinha, enquanto dançava junto de gente que eu nunca vi na minha vida. Tenho de aproveitar essa nova vida enquanto ela dure, não digo que estou feliz, mas há tempos não me divirto como estou me divertindo ultimamente. Quem diria que eu finalmente iria encontrar uma família que não implica comigo?
A música tocava, e todos a minha volta pareciam estar alucinados, e eu estava começando a me sentir um pouco tonta, olhava para os lados e via os rostos embaçarem. Cores e formas surgiam do nada, era como se estivessem sacudindo o mundo e eu estivesse dentro. Podia sentir o ar carregado a minha volta. Até que ouvi um barulho alto, ninguém parecia ter notado, apenas eu. Resolvi ir até onde Justin tinha ido, a cada passo meus batimentos aumentavam, eu tinha a pior sensação do mundo.
E esta parece ser a pior noite da minha vida, porque o que eu vi a seguir fez meu coração parar, meus olhos se arregalarem e minha boca se abrir junto com o grito agudo que escapou da minha garganta, apenas o vi olhar para mim e saí correndo dali. Logo em seguida o som da sirene da polícia se aproximava e eu corri como se minha vida dependesse disso, e talvez dependesse. Eu cheguei a minha casa e tudo estava escuro, trêmula consegui abrir a porta e corri apressada para o meu quarto. Me tranquei lá e tentei esquecer o que eu vi.
Mas acho que vai ser impossível. Acabei sendo vencida pelo cansaço, e caí no sono com roupa e tudo.
[...]
Ressaca deve ser a pior coisa do mundo, sério. Que dor de cabeça do caralho. E eu ainda nem abri os olhos. Antes de abri-los tive um flash-back do que aconteceu na noite passada e o pânico tomou conta de mim, abri meus olhos e uma claridade quase me cegou, mas assim que fui me acostumando, pude perceber que não estava na minha cama, não estava no meu quarto e muito menos estava na minha casa. Eu estava em um carro e quem estava dirigindo era ninguém menos do que Justin.
— QUE CARALHOS EU ESTOU FAZENDO AQUI? — eu gritei mais alto do que achei que poderia. O que fez minha cabeça doer mais ainda.
— Não grita, porra! Tá maluca? — ele segurou o volante com força e travou o maxilar como se a culpada fosse eu.
— Porque eu estou aqui, em um carro com você? Seu ... seu ... — ele me interrompeu.
— Seu o que? Pode dizer, diz o que eu sou Alice Garcia. — ele me lançou um olhar tão apavorante que sem ao menos querer me encolhi. — É sim, você não viu errado. Eu fugi, peguei você na sua casa e agora estamos saindo fora do estado. — levei um tempo para racionar o que estava acontecendo, e cheguei a conclusão de que eu estava completamente fodida.
— Você não fez isso. Ai meu Deus, eu estou fodida. — eu não estava ligando de por meus pensamentos para fora, depois do que eu vi, não tem jeito mesmo.
— Garota, por que você não cala a boca e fica na sua? — ele falou e eu me perguntei onde estava o Justin fofo que pegou meus livros e me abraçou para me acalmar.
— Só me responde o porque, então eu calo a boca. — eu disse olhando para ele firmemente.
— Não é óbvio? Você me viu estourar os miolos daquele babaca, você iria sair falando para o mundo inteiro que Justin Drew Bieber matou um retardado qualquer. — ele riu — Pergunta respondida, agora cale a boca, minha cabeça está doendo.
Resolvi ficar quieta mesmo, porque não adiantaria nada gritar e espernear, se ele fosse me deixar sair quem saía perdendo era eu. Ser largada no meio do nada não é muito lucrativo. Eu deveria ter ouvido o que Peter disse sobre ele não ser um bom aluno. Como se eu ouvisse as pessoas.
Eu estou neste carro há mais ou menos três horas. Ou talvez mais, a questão é que eu não consigo achar um jeito de ficar confortável, quanto mais eu me mexia, mais entediada eu fico. Resolvi falar com Justin, vai que tenha alguma chance de ele me levar de volta para casa e eu dar uma desculpa esfarrapada para Bob, dizendo que eu acabei dormindo na casa de Violet ou algo assim.
É acho que não.
— Justin, vamos demorar muito para chegar? Eu to com dor. — eu disse com uma voz manhosa, só pra ajudar.
— Dor aonde?
— Na bunda, estamos sentados aqui faz o que? 5 horas? — eu bufei, cruzando os braços contra o peito, fazendo bico e cara de emburrada.
— Isso realmente foi muito fofo, mas eu não vou cair nessa. — soltei algo parecido com um murmúrio irritado. — Estamos chegando, falta só um pouco. A noite já vai chegar, não podemos ficar na estrada.
Eu virei para o lado da janela e fiquei olhando a paisagem passar, meus olhos começaram a pesar assim que o céu tomava sua nova cor alaranjada.
[...]
É acho que não.
— Justin, vamos demorar muito para chegar? Eu to com dor. — eu disse com uma voz manhosa, só pra ajudar.
— Dor aonde?
— Na bunda, estamos sentados aqui faz o que? 5 horas? — eu bufei, cruzando os braços contra o peito, fazendo bico e cara de emburrada.
— Isso realmente foi muito fofo, mas eu não vou cair nessa. — soltei algo parecido com um murmúrio irritado. — Estamos chegando, falta só um pouco. A noite já vai chegar, não podemos ficar na estrada.
Eu virei para o lado da janela e fiquei olhando a paisagem passar, meus olhos começaram a pesar assim que o céu tomava sua nova cor alaranjada.
Justin Bieber's POV
O que eu fui arrumar para mim? Isso que dá ser simpático com as garotas, às vezes a máscara de bom moço não funciona. Eu terminei mais um trabalho, mas o que aconteceu foi que uma desmiolada resolveu me seguir e viu o que não devia. Para piorar ela é uma tagarela que não para de falar. Deve ter me perguntado umas três vezes se já estávamos chegando, ou se eu ia levar ela de volta algum dia. E finalmente ela dormiu.
Estacionei o carro em frente à minha rota de fuga, já estava bem escuro, então era seguro parar por aqui, estava prestes à chamá-la, quando a vi sussurrando alguma coisa como "eu sinto sua falta" durante o seu sono. Eu não poderia acordar, suspirei e saí do carro indo até o outro lado e a carregando para dentro. Coloquei ela no sofá e fui na cozinha fazer alguma coisa que preste para comer.
Digitei a senha e logo a porta se abriu, revelando meu belo arsenal de armas. Peguei a minha bela Smith & Wesson 38 e coloquei na cintura, fechando de novo o quarto. Voltei e lá estava ela, sentada e olhando para o nada. Essa menina me assusta às vezes. Cheguei mais perto, mas ela não pareceu notar minha presença. Um soluço baixo foi ouvido e pude perceber claramente o que estava acontecendo. Ela estava chorando.
Estacionei o carro em frente à minha rota de fuga, já estava bem escuro, então era seguro parar por aqui, estava prestes à chamá-la, quando a vi sussurrando alguma coisa como "eu sinto sua falta" durante o seu sono. Eu não poderia acordar, suspirei e saí do carro indo até o outro lado e a carregando para dentro. Coloquei ela no sofá e fui na cozinha fazer alguma coisa que preste para comer.
[...]
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