"Dizem que os sonhos se realizam, mas nunca disseram que os pesadelos também."
Estava tudo acabado, as casas estavam queimando, as pessoas gritando ... mas eu apenas fiquei no porão, chorando e sentindo que iria morrer, talvez não fosse tão ruim, só nunca pensei que aconteceria. Primeiro, a claridade invandiu o cômodo e logo depois, tudo se apagou novamente.
Horas depois...
Dizem que quando você morre, acorda em um jardim verde, com flores coloridas e pássaros cantando, a única coisa que encontrei foi uma sala vazia e uma cama. Eu estaria mesmo morta? Minha visão estava embaçada, mas logo os fechei ao ouvir o som da porta abrindo e se fechando segundos depois. Ouvi falas, mas não pude identificar quem era.
- Ela tem que ser examinada, se ela foi mordida hoje, temos que matá-la logo, porque se esperar mais, não tem mais jeito. - Uma voz um tanto quanto doce, mas rude ao mesmo tempo soou ao quarto inteiro.- Sim senhor, vou tirar o sangue e ver se ela não sente dores. - Talvez esse devesse ser o médico. Ouvi novamente a porta e logo em seguida passos à minha direção. Abri meus olhos novamente, vendo um menino de estatura média, cabelos castanho médio e olhos de se hipnotizar.
- Olá garota, qual o seu nome? - Ele perguntou notando que eu havia acordado.
- Eu ... sou Katherine, me chame de Kate.
- Lindo nome, agora sente, vou tirar um pouco de sangue para ver se não está infectada. - Não entendi muito bem o que ele falou, mas fiz o que o mesmo pediu. Ele amarrou meu braço e em seguida senti uma picada e logo depois a escuridão novamente.
...
- Ela está sem comer a dias, desmaiou por causa da falta de açúcares do sangue. O resultado do exame sai amanhã, mas enquanto isso, peça para Alison fazer uma refeição bem forte para ela.
- Ok, Chris, obrigado. - Quem seria este que falava tão misteriosamente?- Por nada, mas você sabe que ela não está infectada. O principal sintoma é o branquamento da pele e ela continua normal.
- Qualquer prevenção é válida. - Logo em seguida as falas sessaram e a porta foi batida. Abri meus olhos e sentei, olhei em volta do quarto, havia uma arara de roupas limpas. Levantei com dificuldade e fui até lá, vesti uma calça jeans e uma camiseta larga e branca que estava ali, coloquei um tênis e pronto. Logo fiz um coque, dando apenas um nó e sai a procura de um banheiro para lavar o rosto, haviam muitos seguranças e pessoas vestidas de branco, achei uma porta com a plaquinha "banheiro", sem classificação. Entrei e uma garota se vestia, andei até a pia e liguei a torneira, lavei o rosto e logo depois me olhei no espelho. Estou com olheiras profundas, devo ter ficado sem dormir um bom tempo.
- Não quer um corretivo para melhorar essas olheiras? - falou a loira, que agora estava vestida, se olhava no espelho.
- Obrigada, mas não. - sorri de canto. - Qual seu nome?
- Emily e o seu?
- Katherine. - passaram-se alguns segundos e a meninas saiu sem se despedir. Garota estranha. Saí do banheiro e comecei a andar pelo lugar, tinha várias portas, mas apenas uma me chamou atenção, uma placa dourada e algo que não consegui ler. Bati a porta, mas ninguém atendeu, bati novamente e apenas minutos depois atenderam.
- Sim? - Um homem de cabelos claros, olhos castanhos, um corpo que me fez estremecer com o peito à mostra. Ele usava uma camiseta branca, com os dois primeiros botões abertos, cabelo bagunçado e a boca perfeitamente desenhada, manchada de vermelho. Rolei os olhos pela sala e Emily estava se vestindo.
- Eu ... acho que interrompi alguma coisa. - Falei e saí andando.
- Não, espere! - ele segurou meu braço, agora com a camisa fechada. - Você está bem? Quem é você? - Colocou uma jaqueta e limpou a boca.
- Estou sim. Depende, posso ser conhecida como "a garota que pode estar infectada" ou apenas Isabella. - Falei o olhando.
- Uau, bom ... você tem que comer, certo?
- Sim, já não aguento mais ficar em pé. O máximo que eu consegui foi me vestir e vir até aqui. - o olhei e o mesmo estava com uma expressão preocupada. - Você precisa relaxar.
- Eu sei, tudo está tão conturbado desde o apocalipse.
- Como assim? - parei no meio do caminho.
- Você não sabe não é? - Ele virou e parou. Mexi a cabeça negando. - A algum tempo, um homem chegou a cidade, para acabar com ela, pessoas foram infectadas e formaram um clã. Eles atacaram a cidade inteira, encontramos você no porão, 5 dias depois do ataque, desacordada. Por isso tivemos que fazer exames em vocês.
- Mas o que esses homens são?
- Vampiros. - O que? - Mas não são vampiros normais, como nos filmes, de dia eles se escondem como se fossem humanos, e à noite eles viram criaturas horríveis, você não iria gostar de ver. - Ele disse andando novamente e eu o segui.
- Nossa, perdi muitas coisas! - Depois disso, o silêncio. Eu tenho tantas perguntas, mas seria incomodo perguntar isso agora. Chegamos a uma porta dupla, ele abriu e me deparei com várias pessoas conversando e rindo, era o refeitório. Ele disse para sentar e esperar a Alison trazer a comida, fiz o que ele pediu.
Oi meninas! Espero que tenham gostado do 1º cap. de Bite Me. Obrigada pela atenção, até mais!
Cooooooooooontinua muitooo perfeito divãa
ResponderExcluirBy: Jessie
Beijooos
Escrita: você escreve muito bem, pontos, virgulas, tudo n o lugar certo, parabéns.
ResponderExcluirVisual: o visual tá ótimo, as cores combinam, menos o cabeçalho, ele não tá muito bom, já reparou que os braços do Jus são cortados do lado? pois é, isso não fica muito bonito, aconselho você a tirar a confirmação de palavras dos comentários, fica mais fácil comentar, coloque também a opção anônimo, pessoas que não tem blog poderão comentar.
comentários: pelo que vi ainda tem poucos, mais vc escreve bem, então logo terá muitos.
divulgação: não tenho o que dizer, você fez tudo o que tinha que fazer
Amei
ResponderExcluirPosta logo plz ??!!!
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