19 de nov. de 2012

Bite Me II - Pretty Love

PS.: A história inteira é narrada pela Katherine.

Depois de esperar alguns minutos, uma garota loira, alta, olhos azuis e cabelos cor de ouro, me entregou um prato com comida. A mesma ficou sentada apenas me observando comer.
- Deve ser meio estranho para você, não é? 
- Acho que é estranho para todos que chegam aqui. Seu nome é ... Alison? - Falei lembrando.
- Sim, o seu é Katherine. - ela sorriu - Justin falou sobre o que aconteceu? 
- Então esse é o nome dele - sussurrei - Falou uma parte no caminho para cá. - Passou um tempo e logo terminei de comer. 
- Aconteceu comigo também. Fui encontrada dentro de um celeiro, tudo graças ao Chris. - sorriu novamente.
- Hummm, isso está cheirando a amor ... - falei em tom de brincadeira.
- Eu não o amo. Mesmo que amasse, não iria fazer diferença, ele não gosta de mim. 
- Pode apostar que ele gosta! - Sorri.
- Bom, vou lhe mostrar seu quarto. Aquele onde estava era apenas a sala de exames. Vou lhe dar algumas roupas também.
- Obrigada, por tudo. - Disse enquanto levantávamos para ir ao tal quarto. Ao chegarmos lá, me deparei com um quarto simples, branco, mas com um armário, banheiro e tudo que posso precisar. Alison me deixou sozinha, para pensar e colocar uma roupa quente. Tomei um banho rápido e vesti uma camiseta de mangas, calça jeans e um lenço. Um tênis simples nos pés. Olhei no balcão do banheiro e havia uma pulseira, que minha mãe havia me dado quando fiz 16 anos, ela dizia que enquanto eu estivesse com ela, estaria bem. - sorri - Voltei ao quarto e me sentei na cama, porque isso teve que acontecer? Deve ter algum motivo para isso, seria o destino sendo irônico comigo novamente?
- Posso interromper? - disse uma voz vinda do outro lado da porta, acompanhado de uma leve batida.
- Quem é?
- Sou eu, Justin. - nunca pensei que ficaria bem ao ouvir isso.
- Pode sim. - ele entrou no quarto, um pouco tímido, acredito, e ficou em pé meio distante de mim. - Não precisa ter medo, senta aqui do meu lado. - apontei para o espaço que sobrava na cama enorme.
- Então, está tudo bem com você?
- Apenas com um pouco de dor nas costas. - falei.
- Ér ... quer que eu faça uma massagem em você?
- Não preci...
- Eu faço questão. - sorri de canto e me virei de costas, ele começou a fazer movimentos constantes nos meus ombros, e nas minhas costas, me fazendo relaxar totalmente. Fechei meus olhos ao sentir ele passando as mãos pela minha espinha, arrepiando-me.
- Ah, isso é ... muito bom.
- Querida, você viu o Jus...  - Emily entrou sem bater e logo parou quando viu Justin atrás de mim. - Esquece. - ela saiu andando e Justin me olhou sem expressão, acenei a cabeça e ele foi procurar ela. Desde quando vi eles na sala, desconfiei que havia alguma coisa. Resolvi dormir, já que estava anoitecendo e a massagem que recebi me fez relaxar.
...
A dor de cabeça estava me matando, levantei cambaleando e tentei sair para procurar ajuda. Apenas tentei,  logo cai no chão, minha visão se embaralhou e não conseguia ver um palmo a minha frente. Pessoas gritando  e passando por mim, senti tocarem-me e em seguida, nada.

...

- Eu realmente não sei o que ela tem, Justin! Ela não está infectada, mas seu sangue tem algo que eu não posso dizer. Só alguém que é formado em medicina, poderia estudar sobre isso.
- Se continuar assim, ela vai morrer, está toda hora desmaiando. - Ouvi sua voz que uma vez foi calma, em um tom preocupado.
- Vamos deixar ela dormir agora. - Falou pela última vez.
- Eu vou ficar aqui. - Ouvi passos, e o barulho logo cessou. Abri meus olhos e me encontrei novamente na sala de exames, olhei para o lado e Justin estava sentado com a cabeça baixa.
- Está tudo bem? - Falei e logo ele olhou-me.
- Na verdade, não está nada bem. Os alimentos estão acabando, a Emily fica me enchendo o saco, você está doente ...
- Então eu sou um problema, não é?
- Não! Você não é um problema, eu apenas me importo com você.
- Sério? - Abri um meio sorriso.
- Me importo com todos aqui, mas principalmente com você. - Abaixei a cabeça e sorri. - Sabe, você não é como as outras pessoas ...
- Como assim? - Falei.
- Você não me cobra as coisas, você simplesmente é diferente. Mesmo antes desses ataques, eu já era desse jeito, todo mundo exigia coisas de mim. Apenas porque eu sou ...
- O que?
- Eu sou o filho do presidente. Tenho que ser perfeito o tempo inteiro, se eu decepciono uma pessoa, sou crucificado.
- Você não precisa ser perfeito sempre. Cada um perfeito do seu jeito, não importam os defeitos. - Sorri e logo me sentei.
- Obrigada. - Eu logo adormeci, os remédios fizeram efeito rápido. 

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